Observando o branco da folha eu me disse silenciosamente:
"Nem sei por onde começar…"
E disse — mas só sussurro:
"Bom… secretamente o sei."
E é assim que começo…
Eu poderia contar tudo o que vi… a minha presença sorrateira é testemunha daquilo que outrem pensam ser segredo… — rio-me. Mas, como na maioria das vezes, tu atrais os meus processos internos; e não são eles os reflexos das minhas aventuras? — Se a ti pareço esse algo intangível… essa oscilação regrada… uma bela presença ausente… é porque deves considerar que só te habite na idéia… e que eu te seja algo latente… e que te vela… — desconfio severamente estar a rir contigo… exatamente agora…
Pelas passagens através dos tempos — bom… tu bem sabes que sou daqueles que precisam go underground com certa frequência. — a parte de despertar é sempre a mais difícil. De certa forma ainda durmo numa espécie de tédio secular… Através dos tempos busquei o espírito das épocas e tudo isso culminou no hoje e no agora… no espírito desta nossa época. Uma dialética entre a sabedoria e a ignorância… esse espírito é um demônio pior do que eu… e ambos somos uma resultante somatória de todos os espíritos de épocas passadas. Sabes… tenho sonhado com Roma… a Gloriosa… tenho tido sonhos estranhíssimos… caio em estados de consciência que nunca havia experimentado… durante o sono… como se eu acordasse e dormisse repetidamente em intervalos de segundos… e isso me dá uma consciência realística daquilo que deveria saber não existir… sim, algo belo e atormentador…
E agora… com tudo em perspectiva… me incomodo a escrever, já… a última vela se extinguirá… e eu quero me deitar aqui no piso frio e jazer no escuro sozinho… ah… não te preocupas… desperto com os pássaros… e mesmo que assim não fosse… atualmente o que pode me ferir realmente?… desde o meu último surgimento do subterrâneo estou cem vezes mais bondoso… e mil vezes mais terrível…
"Nem sei por onde começar…"
E disse — mas só sussurro:
"Bom… secretamente o sei."
E é assim que começo…
Eu poderia contar tudo o que vi… a minha presença sorrateira é testemunha daquilo que outrem pensam ser segredo… — rio-me. Mas, como na maioria das vezes, tu atrais os meus processos internos; e não são eles os reflexos das minhas aventuras? — Se a ti pareço esse algo intangível… essa oscilação regrada… uma bela presença ausente… é porque deves considerar que só te habite na idéia… e que eu te seja algo latente… e que te vela… — desconfio severamente estar a rir contigo… exatamente agora…
Pelas passagens através dos tempos — bom… tu bem sabes que sou daqueles que precisam go underground com certa frequência. — a parte de despertar é sempre a mais difícil. De certa forma ainda durmo numa espécie de tédio secular… Através dos tempos busquei o espírito das épocas e tudo isso culminou no hoje e no agora… no espírito desta nossa época. Uma dialética entre a sabedoria e a ignorância… esse espírito é um demônio pior do que eu… e ambos somos uma resultante somatória de todos os espíritos de épocas passadas. Sabes… tenho sonhado com Roma… a Gloriosa… tenho tido sonhos estranhíssimos… caio em estados de consciência que nunca havia experimentado… durante o sono… como se eu acordasse e dormisse repetidamente em intervalos de segundos… e isso me dá uma consciência realística daquilo que deveria saber não existir… sim, algo belo e atormentador…
E agora… com tudo em perspectiva… me incomodo a escrever, já… a última vela se extinguirá… e eu quero me deitar aqui no piso frio e jazer no escuro sozinho… ah… não te preocupas… desperto com os pássaros… e mesmo que assim não fosse… atualmente o que pode me ferir realmente?… desde o meu último surgimento do subterrâneo estou cem vezes mais bondoso… e mil vezes mais terrível…
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