Prólogo

É aquela velha história…
Vampiros fingindo ser humanos fingindo ser vampiros…

Mas a maioria dos missivistas estão mortos…
O Theatre des Vampires há muito desfeito… — Nada poderia ter sido tão maravilhoso como Arte e repugnante como Conceito Ideológico…
Os Antigos dormem, ou apenas perderam o interesse pelo que tem Substância Material… — Recuso-me a falar dos que enlouqueceram…
Os que se fizeram de Heróis, um dia, foram tragados por uma Escuridão de Dúvidas e abarcados pelo que se revela sem abandonar o seu Mistério… — O Desespero Silencioso é um dos acometimentos mais terríveis sobre qualquer tipo de existência.




Então eu não estou aqui para ser herói, ou qualquer coisa assim… Eu sou um Pretexto para a Poesia… foi assim que fui concebido… foi assim que consegui manter alguma Sanidade…
Não que eu seja imune aos Lépidos Desesperos Devoradores de Alma… mas eu sempre fiz de tudo para me manter em movimento, no fluxo das coisas, desde antes de ser entregue ao Irremediável Poder das Trevas… — um dia eu conto essa história…
É por isso que eu continuo… e vou continuar até que o Sol devore este nosso Planetinha, vocês vão ver. E se quiserem ver mesmo… bom… vão ter de implorar por uma mordida…

terça-feira, 14 de abril de 2009

Um Momento Perdido no Tempo…

Sim, sim… que tua atenção é qual de Ninfa que colhe flores no campo…
Então, agora, com este predicativo de ser mais palpável, ou, não-virtual, nas tuas palavras… impedirá de me sugerir a ti como uma parte obscura de tua psique apenas? …pelo caráter das coisas que digo às vezes…
Isso me lembrou duas citações de Nietzsche:

"De ninguém exijo tanto a beleza como de ti, ó poderoso; e a sua bondade deveria ser o seu derradeiro triunfo.
Sei que você é capaz de todo o mal possível e é por isso que lhe exijo o bem."

[NIETZSCHE, Friedrich W. Assim Falou Zaratustra. "Dos Sublimes"]

Isso vale para nós dois, Senhorita…
Minha querida… destruir tudo à minha volta foi sempre muito fácil para mim, por isso toda minha cordialidade é questão de escolha. Bom… mas essa é uma outra história.

"Talvez seja má e pérfida, e mulher em todas as coisas, mas nunca é tão sedutora como quando diz mal de si mesma."
[NIETZSCHE, Friedrich W. Assim Falou Zaratustra. "A Canção de Dança"]

Pequenina… mantenha vivo, então, o entendimento daquele breve instante adorável… Tudo que girar em torno dele sempre soará natural e com cheirinho de inocência… Poderíamos até recriar a cena… e com toque do aroma de café…

PS: …simplesmente adoro trocar gentilezas contigo…

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